quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carnaval: Que Festa é Essa?

Por Pastor Sérgio Pereira (adaptado)

Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica. Alguns tem afirmado que a comemoração do carnaval tem suas origens em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez. Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos. O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução. Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX. Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.[1]
A origem da palavra carnaval também tem sido bastante vaga e discutida. Para alguns ela provem da expressão latina “carrum Novalis” (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Para outros a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma.
O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.
Estamos na véspera de mais um carnaval. Pessoas de todas as classes sociais se entregam a todo o tipo de prazer da carne. Gastam-se milhões de reais no intuito de atrair turistas para presenciar e tomar parte do maior carnaval de todos os tempos. O resultado: vidas se perdem, as paginas policiais se agigantam, imoralidade descaradamente invadindo os lares da sociedade trazendo a ruína ética e moral de nossa juventude. Tudo isso testifica que o carnaval não é apenas um inocente passatempo, mas tem sua influencia satânica e tenebrosa. É o enredo de satanás para escravizar pessoas incautas que se perdem nas folias das fantasias, para acordarem com a realidade do outro dia.
Essa festa me remonta a 2500 anos para o banquete carnavalesco de Belsazar na Babilônia, para o qual compareceram mais de mil dos oficiais militares, governadores e suas respectivas esposas e concubinas. Na verdade o rei Momo dominou por completo o ambiente. Piadas, danças indecentes, o vinho, chocarrices e a incestuosidade dominaram por completo aquele ambiente. O jovem monarca patrocinava toda aquela folia e achava que deveria se entregar aos prazeres da carne, e tanto achou que mandou trazer os vasos do templo de Jerusalém para neles beber vinho naquela orgiosa festa. Instantaneamente uma mão estranha aparece na parede do palácio, descrevendo a sentença de Belsazar interpretada por Daniel e cumprida naquela mesma noite (Dn 5.1-30).
A idéia principal sugerida no carnaval é que todos devem aproveitar o máximo dos prazeres da carne, pois em seguida terão um longo período de abstinência. A figura de que a penitência é suficiente para expurgar todos os pecados cometidos transmite o incentivo para que as pessoas cometam todos os tipos de pecados, obras da carne como a Bíblia descreve na carta de Paulo aos Gálatas 5.19-21: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, pornografia, idolatria, feitiçarias, inimizades, brigas, ciúmes, iras, discórdias, desarmonia, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.
Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Cristãos, crentes em Jesus Cristo, não se enganem! “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”. (1 Jo 3.9). Sempre no amor eterno d´Ele, vosso conservo

Pastor Sérgio Pereira
[1] Retirado de: http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1089&menu=16&submenu=3, acesso em 19/02/2009.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

QUEM É DEUS: CRIADOR OU CRIATURA?

A Revista Veja, de 11 de fevereiro de 2009, celebrando os duzentos anos do nascimento de Charles Darwin, publicou uma matéria insolente atacando a fé cristã. O livro de Darwin, Origens das Espécies, publicado em Londres, em 1859, falando sobre a geração espontânea e a evolução das espécies tornou-se uma crença generalizada, especialmente em alguns redutos acadêmicos.O núcleo central da teoria de Darwin é que o mundo e o homem tiveram uma origem naturalista. Até então, cria-se que Deus havia criado o homem; agora, crê-se que o mundo pariu a si mesmo e o homem é fruto de um processo evolutivo de milhões e milhões de anos. Na teoria de Darwin, Deus não existe. Ele é apenas uma criação do homem em vez do homem ser criação de Deus.Em favor da verdade, nós precisamos reafirmar que não há contradição entre a ciência e a fé cristã. A ciência corretamente interpretada jamais entrará em contradição com a Palavra de Deus, pois ambas têm o mesmo autor. Precisamos de igual forma ressaltar, que a evolução não é uma ciência, mas uma teoria. Falta à evolução a evidência das provas. O próprio livro de Darwin tem nada menos que oitocentos verbos no futuro do subjuntivo: "Suponhamos". A evolução não passa de uma suposição e absolutamente improvável. A fé cristã por sua vez não é uma crença vazia, desprovida de inteligência. Nossa fé está ancorada em fatos incontroversos. A fé é a certeza de coisas e a convicção de fatos. O Deus revelado na criação, nas Escrituras e em Cristo é o criador do universo e não uma criatura do homem. Chamamos sua atenção para três fatos importantes:
1. Precisamos mais fé para acreditar na evolução do que na criação - O mundo não pode dar à luz a si mesmo. A vida não pode surgir do nada. Vida só procede de vida. O mundo com toda a sua complexidade não poderia ser produto do acaso nem de uma explosão cósmica nem mesmo de uma evolução de milhões e milhões de anos. As evidências provam que o mundo não está evoluindo, mas se deteriorando. A ciência corrobora com o relato da criação e não com as improváveis e tendenciosas teorias da evolução. Os evolucionistas que combatem a fé cristã não estão ancorados na rocha da ciência, mas navegando à deriva, pelos mares revoltos de suas teorias improváveis.
2. Precisamos mais fé para acreditar que Deus é criatura do homem do que para acreditar que o homem é criatura de Deus - A teoria de que Deus é apenas uma invenção humana tem conseqüências funestas. A teoria da evolução trouxe seus reflexos na biologia, na filosofia e também na teologia. Essa crença de que o homem inventou Deus e que o homem veio do nada, é nada, e caminhada para o nada, é o alicerce do niilimismo filosófico, da decadência moral e das atrocidades históricas. O holocausto que matou seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, as barbáries hediondas dos regimes totalitários, ceifando mais de sessenta milhões de pessoas, só no século XX, são fruto desta ensandecida teoria. A prática indiscriminada de aborto e os descalabros morais são conseqüência do ateísmo. Dostoievski disse: "Se Deus não existe, tudo é permitido".
3. Precisamos mais fé para acreditar que o cosmos veio do caos do que para acreditar que o cosmos veio de Deus - A teoria do big-bang, de que o universo surgiu de uma explosão cósmica está na contramão do bom senso. Seria mais fácil acreditar que um bilhão de letras lançadas ao ar caísse na forma de enciclopédia. Seria mais fácil acreditar que um rato correndo atabalhoadamente sobre as teclas de um piano tocasse serenata ao luar. O caos não pode produzir ordem. O universo tem leis precisas. Nós somos seres programados geneticamente. A biologia moderna aponta para uma mente sábia e criadora por trás do universo. Só o insensato é que nega a existência de Deus. Suas teorias podem até fazer barulho e enganar os incautos, mas em breve, elas se cobrirão de poeira. A Palavra de Deus, porém, permanecerá impávida, sobranceira e vitoriosa para sempre e sempre!
Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Voltemos Aos Antigos Marcos!

Por Pastor Sérgio Pereira

Sou pastor assembleiano e preocupa-me sobremaneira os rumos em que caminham a nossa amada denominação. Refiro-me aos fatos que envolvem a eleição para o cargo máximo de nossa denominação em Abril na cidade de Vitória (ES) e ao espírito de disputa desleal que campeia já de norte a sul do Brasil. Hoje, infelizmente em muitas rodas de pastores, se ouvem de maquinações, articulações malignas que visam a todo o custo denegrir os oponentes. Não é de admirar que o fogo do Céu já não desça em nossos púlpitos e nem a unção se derrame pelos nossos sermões, porque decidimos a ser politiqueiros e não ministros de Deus.
Fico assustado com o que tenho visto, lido e ouvido, na internet, na televisão, nas conversas com pastores amigos, no que diz respeito a forma anti-cristã como vem se comportando determinados pastores pretendentes aos cargos da nossa CGADB. Fico temeroso em saber que se perde a compostura de ministro do evangelho e torna-se manipulador eleitoreiro alicerçado com publicitários profissionais que preferem a posição ao invés da fidelidade, do compromisso, da seriedade e acima de tudo de princípios éticos e morais.
Sinto saudades dos tempos em que íamos as nossas convenções e saímos delas dizendo “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15.28) porque não tínhamos métodos eleitoreiros e meios inescrupulosos para atingir os hediondos objetivos que estão marcando a presente geração de líderes assembleianos. Surpreende-me o afastamento das ações sinceras que existiram em nossos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg e na grande plêiade de pastores; que ministravam aos santos desprovidos de qualquer soberba e politiquices.
O desejo pelo poder de maneira exacerbada de alguns líderes chega a ser no mínimo ridícula, pois sem falta de ética alguma estão a se digladiar como se fossem gladiadores em plena arena dos tempos romanos. Estamos brindados nos tempos modernos com líderes de capacidade intelectual considerável, mas como lhes falta a unção, a seriedade, a ética e a moral dos tempos antigos. Nossos líderes do passado não tinham as cátedras invertebradas da teologia moderna, mas possuíam uma devoção inigualável, um amor sem precedentes, um fervor contagiante, uma santidade que distanciava-se do mundo e aproximava-se de Deus sem nenhuma espécie de farisaísmo dos tempos modernos como o que temos visto.
Precisamos voltar aos marcos antigos. Precisamos nos lembrar das palavras do sábio Salomão em Provérbios 22.28 que diz: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais”. Remover do hebraico nacag, denota a idéia de afastar, deslocar. Temo que seja exatamente esta a postura que estamos vivenciando nesses dias: um deslocamento dos princípios sérios e honestos que sempre conduziram a nossa denominação ao longo dos seus quase cem anos de história.
Urge voltarmos a simplicidade de nossa devoção, a seriedade de nossos atos, a fidelidade de nosso compromisso, a dependência única e exclusiva do Espírito Santo, sem nos preocuparmos com quem estará comandando a nossa denominação, pois se o Espírito Santo é quem escolhe como cremos, como poderá Ele errar?
Hoje em um tempo em que a aparência vale mais que o conteúdo, a embalagem vale mais que a essência, a emoção vale mais que a devoção sincera, o farisaísmo vale mais que a santidade, o discurso vale mais que a prática, o ter vale mais que o ser; precisamos que os ministros de Deus sejam fiéis (I Co 4.2).
Que nossas mãos se levantem sem ira e sem contenda. Que nossos corações quebrantados reconheçam que o dono da Igreja é Jesus, que a comprou com seu próprio Sangue, e que como pastores, somos apenas mordomos, cuja mordomia, muito em breve a Ele prestaremos conta.
Voltemos aos marcos antigos! Voltemos à simplicidade de nossas pregações. Voltemos a sinceridade de nossas devoções. Deixemos de lado a extravagância de uma adoração superficial e voltemos a adorar em espírito e em verdade (Jo 4.24). Voltemos a nos amar como irmãos em Cristo e companheiros de batalha na nobre causa do evangelho de Jesus Cristo. Voltemos à prática da oração e do jejum como meios de sobrevivência espiritual e ministerial. Voltemos a depender única e exclusivamente do Espírito Santo que sempre norteou os destinos de nossa querida Assembléia de Deus e que jamais precisou utilizar-se dos estranhos métodos politiqueiros que te se tornado tão corriqueiro em nosso meio. Voltemos a amar a Deus acima de todas as coisas e a nele confiarmos.
Que o Senhor nos cubra da sua misericórdia! Sempre alicerçado no amor eterno d´Ele, vosso conservo,
Pastor Sérgio Pereira

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Igrejas Infectadas

Por Ricardo Gondim

Aos 25 anos de idade, depois de várias febres, muita rouquidão e um péssimo hálito, dei o braço a torcer e aceitei que o médico operasse as minhas amídalas. Resisti o quanto pude porque sabia que as amídalas existem para proteger as vias respiratórias. Contudo, o médico conseguiu me convencer de que as minhas estavam imprestáveis; tão infectadas que já não protegiam, mas contaminavam o resto do organismo. Só restava uma opção, arrancá-las fora. A partir daquele dia, aprendi que um órgão – qualquer um – pode perder a sua função original e passar a atacar o corpo.
Nas relações humanas e sociais acontece o mesmo. Quando se perdem as finalidades originais, morrem casamentos, empresas, igrejas. Serve o exemplo da família: pai e mãe devem oferecer um ambiente em que os filhos aprendam a ter confiança, segurança, dignidade. Mas quando acontecem muitas brigas com ódio, quando falta paz, aquela família perde a função de fomentar auto-estima e segurança. Assim, deixa de ajudar e passa a desajustar as crianças.
As religiões também podem virar amídalas infectadas. Bastar ver na história. Inúmeras igrejas criaram ambientes doentios e desumanizadores, quando deviam ser espaços de humanização. Devido a este site, recebo milhares de mensagens sobre assuntos variados, a grande maioria, entretanto, pede ajuda. Muitos não suportam os sermões vazios com promessas mirabolantes e ameaças de maldição. Entristeço, mas fica óbvio para mim que as lógicas e práticas da igreja evangélica não consegue responder às complexidades do século XXI. Os espaços evangélicos estão febris.
É preciso detectar, rapidamente, onde a infecção se tornou aguda para combatê-la com doses maciças de antibióticos espirituais e éticos; com um bom diagnóstico não será preciso operar o foco da contaminação e ainda preservar o organismo.
Estão infectadas as igrejas que priorizam programas e não relacionamentos. Jesus não tratou a “igreja” como uma instituição, mas como uma comunidade. Igreja são mulheres e homens com um estilo de vida nobre, verdadeiro, que inspiram os outros a glorificar a Deus. Portanto, para o seu eterno propósito dar certo, Jesus não precisa de eventos sofisticados, basta que seus seguidores amem uns aos outros.
Estão infectadas as igrejas que priorizam poder e não serviço. Nas Escrituras, poder só tem sentido quando mobiliza para solidariedade, compaixão, humildade. A busca do poder pelo poder é luciferiana em sua essência. Jesus criou o mundo, mas se esvaziou, encarnou e morreu numa cruz. Os cristãos não almejam tronos, mas bacia e toalha para lavar os pés alheios. Sem esperar aplausos, sentem-se privilegiados de servirem.
Estão infectadas as igrejas que priorizam espetáculo e não discrição. Jesus ensinou que não se devem cobiçar os primeiros lugares; considerou que a autêntica piedade acontece num quarto de portas fechadas; falou que a mão esquerda não deve conhecer o que a direita oferece. Quando Jesus ressuscitou uma menina, respeitou a privacidade da família e não deixou que estranhos entrassem para testemunhar o milagre. Sobram exemplos de seu recato. Certamente, Jesus não se agrada de saber que alguns tentam transformar a fé num show.
Estão infectadas as igrejas que priorizam milagre e não coragem existencial. Paulo considerou tudo como esterco pela excelência do conhecimento de Cristo – esse, somente esse, deve ser o alvo da espiritualidade cristã. Não se cultua a Deus para descobrir um jeito certo de “alcançar milagre” ou para ter uma fé mais “eficiente”. No culto, celebra-se o amor gratuito e unilateral de Deus. O Evangelho é boa notícia porque todos são aceitos sem exigências. Deus quer bem sem fazer distinção; não se ganha o favor de Deus com obras. Graça é o chão onde todos podem alicerçar a vida com liberdade e sem culpa. O cristão não precisa que Deus conserte as dificuldades da vida, basta a sua companhia. O Apocalipse foi taxativo com uma igreja infectada: “Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se... Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. O evangélicos precisaram, como nunca, ouvir esta exortação.
Soli Deo Gloria.
Retirado do Site: www.ricardogondim.com.br