quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As qualificações bíblicas de um pastor

Adaptado por Pr. Sérgio Pereira
Em um tempo em que o titulo “pastor” está desgastado e surgem aqui e acolá os “apóstolos”, “patriarcas” e por aí vai, urgem olharmos para a Bíblia e vermos quais eram os títulos empregados para descrever o trabalho pastoral junto a Igreja do Senhor.
No Novo Testamento, homens com qualificações especiais reveladas pelo Senhor (I Tm 3.1-7; Tt 1.5-9) foram selecionados para supervisionar e cuidar dos seus irmãos. Estes homens foram chamados presbíteros ou bispos, e sua função era pastorear o rebanho de Deus (At 20.17,28; I Pe 5.1-3). Pelo seu exemplo e ensinamento, eles eram encarregados da responsabilidade de guiar o rebanho no serviço do Senhor (Hb 13.7,17).
Tais homens eram selecionados nas igrejas locais (At 14.23; Fp 1.1). Observe que nunca lemos no Novo Testamento sobre um só homem pastoreando uma igreja; havia sempre mais de um (At 20.17; Fp 1.1). O propósito de Deus não era dar alguma posição de poder a algum homem, mas colocar bons homens na posição de olhar por seus irmãos.
A Bíblia usa três palavras (em grego) para descrever os homens que cuidam do rebanho de Deus, a saber:

1. Presbíteros (algumas vezes traduzida como anciãos) são homens de maturidade espiritual e experiência.
2. Eles também são chamados bispos, mostrando que têm responsabilidade por supervisionar uma congregação. Esses homens tinham que supervisionar o rebanho onde estavam (1 Pe 5.2). Não há a mais leve sugestão de bispos nas igrejas primitivas tentando supervisionar ou comandar o trabalho de outras igrejas. Tais termos como igrejas matrizes, igrejas filiais, igrejas patrocinadoras e igrejas de missões são invenções humanas sem qualquer base bíblica. Quando pastores de uma igreja procuram supervisionar seus irmãos de outras congregações, eles estão indo além das instruções do Senhor. Ninguém, especialmente aqueles que guiam o povo de Deus, deve exceder o que Deus determinou (I Co 4:6; Cl 3.17). Isto não significa que um bispo de uma igreja local não possa ensinar irmãos em outros lugares. Pedro serviu como presbítero no tempo em que ele escreveu sua primeira carta (I Pe 5.1). Presbíteros, como qualquer outro cristão, podem ensinar qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer tempo. Mas os bispos não têm direito de pastorear mais do que o rebanho local no qual servem.
3. O termo pastor também descreve seu trabalho de alimentar, proteger e cuidar do rebanho de Deus.
No tempo da igreja primitiva, estas não eram três posições distintas, mas três palavras usadas para descrever os mesmos homens (At 20.17,28). O modelo bíblico é que cada igreja local tenha uma pluralidade de homens servindo deste modo para cuidar e guiar as ovelhas (At 14.:23; Fp 1.1; Tt 1.5). Leiamos as qualificações que o Espírito Santo revelou:
"É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (I Tm 3.1-7).
"...Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tt 1.5-9).
Esses textos usam palavras fortes ("necessário" e "indispensável") para mostrar que um homem tem que possuir todas estas qualidades para servir como pastor. Não temos direito de escolher ou aceitar homens não qualificados como pastores.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Meu Artigo no Mensageiro da Paz de AGOSTO 2010


Uma vez mais o Jornal Mensageiro da Paz brinda-me com o privilégio de ter nele publicado um artigo de minha autoria. A edição nº 1503, Ano 80 de Agosto de 2010, traz na página 6 o artigo intitulado "Remanescentes e a Falsa Religiosidade".

Agradeço ao irmão Eduardo Araújo, um dos redatores do referido jornal e ao Pastor Silas Daniel, que é o editor-chefe.


Adquira o seu exemplar e prestigie-nos com a leitura do referido artigo!

Você confere o artigo clicando no link abaixo:
http://prsergiopereira.blogspot.com/2009/10/em-meio-falsa-religiosidade-ainda-ha.html

A Deus seja a glória!